O fechamento da transação de compra e venda da infraestrutura de midstream de gás natural na Bacia Potiguar ocorreu com o pagamento de R$ 168,8 milhões correspondentes a 50% do valor total; os 15% restantes serão quitados de forma fracionada

A PetroReconcavo anunciou, nesta terça-feira (30/9), a conclusão da aquisição pela de 50% dos ativos de midstream de gás natural da Brava Energia, localizados no complexo de Guamaré, no Rio Grande do Norte.
O portfólio adquirido inclui duas Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs), cada uma com capacidade de 1,5 milhão de metros cúbicos por dia (MMm³/dia) – sendo a UPGN III em operação e a UPGN II em estado hibernado –, além de sistemas auxiliares de recebimento, compressão e armazenamento de derivados líquidos, e o gasoduto que conecta a produção da PetroReconcavo e de terceiros às UPGNs.
O fechamento da transação ocorreu após o pagamento pela PetroReconcavo de R$ 168,8 milhões à Brava, correspondentes a 50% do valor total, já com ajustes de preço. Conforme previsto em contrato, os 15% remanescentes serão quitados de forma fracionada, acompanhando a evolução do processo de transferência imobiliária.
A gestão dos ativos será regida por um Joint Operating Agreement (JOA), no qual a Brava permanece como operadora. Um Comitê Operacional, formado por representantes das duas empresas, definirá as diretrizes orçamentárias, de custos e de eficiência.
Segundo a PetroReconcavo, a operação reforça a estratégia da empresa de ampliar a eficiência e a segurança no escoamento e processamento de gás natural na Bacia Potiguar.
“A conclusão desta aquisição representa um marco relevante na implementação do plano de resiliência e eficiência operacional, garantindo maior previsibilidade, redução de custos e segurança no processamento da produção de gás natural no Estado”, afirmou a empresa em comunicado.
Em comunicado simultâneo, a Brava Energia destacou que a transação visa aprimorar a eficiência e maximizar a utilização dos ativos de infraestrutura, além de reduzir custos operacionais da operação local.
Fonte: Revista Brasil Energia