A P-43, navio-plataforma de grande porte, tem capacidade para produzir, por dia, 150 mil barris de petróleo, 6 milhões de m3 de gás natural e consegue armazenar 2 milhões de barris de petróleo.
Atualmente, sua produção diária é de aproximadamente 112 mil barris de petróleo e 1,24 milhão de m3 de gás natural.
Do gás natural produzido, 858 mil m3 por dia são enviados ao mercado, por meio de gasodutos.
A outra parte serve para produzir a energia que abastece a plataforma em uma usina termelétrica com quatro turbinas, cada uma com capacidade de 25 MW. Três operam simultaneamente e uma serve de reserva.
Por meio dos chamados navios aliviadores, o óleo produzido é levado para a refinaria Henrique Lage e para a refinaria Presidente Bernardes, ambas em São Paulo, e usado para a produção de diesel, gasolina, óleo combustível, naftas, querosene de aviação, gás de cozinha e asfalto.
Com a produção atual de 112 mil barris por dia, a P-43 responde por 5,6% do total de petróleo produzido no país (1,988 milhão de barris por dia em outubro, segundo ANP).
A produção de gás natural correspondeu a 1,9% do total de outubro (64,97 milhões de m3 por dia). A bacia de Campos contribuiu com 84,7% do total produzido naquele mês.
A Petrobras foi responsável pela produção de 91,4% do petróleo no país em outubro. No segundo lugar do ranking, a Shell respondeu por 4,7%. A participação da estatal é maior ainda na produção de gás, com 97,7% do total produzido no país. A Shell fica em segundo lugar, com 1,3%.