A DOF Subsea fechou contrato com a TechnipFMC para apoiar, com o PLSV Skandi Niterói, os trabalhos de interligação submarina da segunda fase de desenvolvimento do campo de Peregrino, operado pela Equinor.
A embarcação de bandeira brasileira, que pertence ao consórcio Dofcon – formado pela DOF e a própria TechnipFMC – iniciará operações nos próximos meses no projeto da Bacia de Campos.
Assinado em 2017, o contrato de EPCI (engenharia, suprimentos, construção e instalação) entre a TechnipFMC e a petroleira norueguesa compreende o pré-comissionamento de dutos rígidos, flexíveis e outros equipamentos submarinos. As atividades devem se estender até junho de 2020.
Depois de cumprir um contrato de cerca de seis anos com a Petrobras até o primeiro trimestre de 2017, o Skandi Niterói foi contratado pela Enauta (até então QGEP), no final daquele ano, para instalar as linhas flexíveis do campo de Atlanta, na Bacia de Santos.
Na ocasião, a embarcação bloqueou o North Ocean 102, da McDermott, que arvora bandeira estrangeira. Com isso, o PLSV da empresa norte-americana acabou ficando com a parte de lançamento dos umbilicais do projeto.
Com o afretamento do Skandi Niterói, somente um PLSV permanece descontratado no país: o Skandi Vitória, que também pertence ao Dofcon. As outras 16 embarcações do tipo em águas brasileiras estão afretadas pela Petrobras.
No entanto, quatro delas têm contratos a vencer ao longo de 2019: os Sapura Diamante e Topázio, da Sapura, e os Top Coral do Atlântico e Estrela do Mar, da joint venture formada pela TechnipFMC e a brasileira Ocyan.
Alguns desses PLSVs podem, por sinal, estar entre os ofertados na concorrência promovida pela Total para instalação de equipamentos submarinos no campo de Lapa, no pré-sal da Bacia de Santos.
FLNG em Sergipe
A DOF Subsea assinou ainda um contrato com a Sapura Energy para o fretamento do Skandi Seven, de apoio à construção submarina (CSV, na sigla em inglês).
A embarcação fará a instalação de risers e umbilicais do terminal flutuante de armazenamento e regaseificação (FLNG) da termelétrica Porto de Sergipe, da Centrais Elétricas de Sergipe (Celse).
O contrato terá duração de 20 dias firmes, com quatro possibilidades de renovação por cinco dias, a partir da última semana deste mês.
Fonte: Revista Brasil Energia