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Clippings - 06/12/22

Porto de Itaguaí avaliará implantação de novo canal de navegação

Arquivo/Divulgação

CDRJ aprovou homologação da DTA Engenharia para elaboração de estudos ambientais para profundidade de 21 metros e largura de 250m em trecho conhecido como canal derivativo, próximo à Ilha da Guaíba

O Porto de Itaguaí (RJ) deve iniciar em breve estudos para implantação de um novo canal de navegação no trecho conhecido como ‘canal derivativo’. Com o objetivo de garantir eficiência e segurança, o porto administrado pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) contratará avaliações para atingir profundidade de 21 metros, largura de 250 metros, o que permitirá a recepção de navios com calados de 14,7 metros no canal derivativo, que abrange o canal de acesso de ligação ao canal principal, próximo à Ilha Guaíba.

A DTA Engenharia foi aprovada pela autoridade portuária como prestadora de serviços de assessoria técnica ambiental para elaboração do estudo e relatório de impacto ambiental (Eia/Rima) para análise da viabilidade ambiental da implantação de novo canal de navegação de Itaguaí. Conforme publicação do Diário Oficial na última semana, o contrato desses estudos terá o valor total de R$ 818 mil e o volume total previsto para o novo canal é de 13.000.000 metros cúbicos (m³).

Atualmente, a CDRJ considera que o porto já atende ao mercado de todos os tipos de navios conteineiros e graneleiros. De acordo com a autoridade portuária, uma instrução normativa prevê que os calados de operação dos navios podem ser acrescidos da altura da maré referida ao nível da baixa-mar de sizígia, no momento da manobra, limitada a um metro.

A IN da Gerita — Gerência de Acesso Aquaviário (Itaguaí) estabeleceu que os berços 301 (do cabeço 1 ao 6) e nos berços 302 e 303 (do cabeço 6 ao 29), ambos operados pelo terminal de contêineres Sepetiba Tecon, a utilização da maré está limitada a 0,70m, podendo o calado máximo chegar a 13,70m e 15,40 m, respectivamente.

Procurada pela Portos e Navios, a CDRJ ressaltou em nota que o Sepetiba Tecon já possui autorização para receber navios com comprimento acima de 340m e inferior a 367m e com 50m a 52m de boca — sob a condição de manobras experimentais. Os parâmetros operacionais, segundo a autoridade portuária, foram estabelecidos em 2020 pela Delegacia da Capitania dos Portos local.

Para o diretor de gestão portuária da CDRJ, Luiz Fernando Walther de Almeida, os maiores desafios da dragagem no complexo portuário de Itaguaí atualmente são a necessidade de licenciamento ambiental e o processo de captação de recursos financeiros.

Fonte: Revista Portos e Navios