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Clippings - 23/06/09

Porto de Santos: Queremos mais contêineres‘

Atrair mais cargas para o Porto de Santos, preferencialmente contêineres, é a meta da Codesp. Para o diretor de Desenvolvimento Comercial da companhia, Carlos Kopittke, a empresa manterá a sua estratégia de marketing e levará o Porto até seus clientes em potencial. Para convencê-los, a Autoridade Portuária trabalha com apresentação das estruturas existentes e divulga os planos de expansão do complexo. A seguir, confira os principais trechos da entrevista com o executivo.

A pesquisa do Ipea aponta o Porto de Santos na liderança dos portos brasileiros. Isso mostra que, independentemente dos problemas que ainda existem, o complexo é a melhor opção. Há ainda o que melhorar?

A gente vai estar sempre em busca de novos clientes, novos produtos. Obviamente, que aquiloque for de alto valor agregado é mais interessante para o Porto. Queremos avançar neste sentido.

A média de valor por tonelada movimentada foi o único item da pesquisa em que Santos não liderou ficou na 6ª posição, com Niterói (RJ) na liderança. Qual o impacto que isso tem no Porto?

Santos é um porto de muitas cargas. A nossa movimentação de commodities é muito forte, com milho, soja. E commodity tem valor agregado baixo. Mas temos cargas de alto valor, só que se diluem por termos muitas commodities.

Financeiramente, existe algum impacto para a Codesp?

Essa questão é indiferente para a Codesp. Para nós, um quilo de prego é a mesma coisa do que um quilo de ouro. A nossa tarifa é feita com base no peso e na unidade da carga, não no valor dela.

Então, não há interesse em buscar as de maior valor agregado?

Claro que sim. Nós queremos avançar cada vez mais em contêiner, ampliar nossa participação e manter nossa liderança. E contêiner é, por regra, valor agregado. Mas outras cargas estão na por- ta do Porto. Assim como Niterói se beneficiou da cadeia do petróleo, Santos poderá também por conta da exploração do pré-sal na Bacia de Santos…
Quando o pré-sal começar a ser explorado, o Porto de Santos vai ter papel fundamental. Vamos ter que comparecer com novas áreas para atender este tipo de carga, que é de alto valor agregado, mas é diferente do contêiner. Novas áreas são uma preocupação constante.

Como é o trabalho de atrair novas cargas, do contêiner ao produto ligado à cadeia de exploração do petróleo? Vai haver alguma intensificação?

O Porto sempre se apresenta (nas feiras do setor) como um ente que está interessado em servir cada vez mais ao País e ao comércio internacional.
Fonte: A Tribuna – D3