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Clippings - 08/10/25

Porto de Suape poderá operar navios com maior carga

Marinha do Brasil homologou a dragagem externa do porto, o que aumentou o calado para 20 metros e permitiu operação de navios-tanque de classe mundial, como o Suezmax

Foto: Divulgação Porto de Suape

A Marinha do Brasil autorizou a dragagem do canal externo do Porto de Suape, o que garante uma profundidade de 20 metros e a operação sem restrições no calado. 

De acordo com o anúncio de Suape na segunda-feira (6/10), o porto poderá receber embarcações de classe mundial, como o Suezmax, um navio-tanque com calado de 17 metros e capacidade de carga entre 140 mil e 175 mil toneladas.

“Suape melhora significativamente as condições de trafegabilidade, o tempo de espera para atracação de navios de grande porte e agrega mais valor às operações, com as embarcações podendo atracar em segurança com capacidade máxima de carga”, destaca o diretor-presidente do complexo, Armando Monteiro Bisneto.

Com a aprovação, navios com calado superior a 15 metros podem atracar sem restrições de calado, o que, segundo o Porto de Suape, traz maior previsibilidade ao planejamento, reduz manobras ociosas e amplia o aproveitamento da janela de atracação. Antes, navios com calado superior a 12,8 metros dependiam de condições específicas de maré para acessar o porto.

A última etapa da obra de dragagem do canal externo, iniciada em 1º de dezembro de 2023 e concluída em abril de 2024, teve custo de R$ 140 milhões e resultou na remoção de 1,7 milhão de m³ de sedimentos. A empresa holandesa Van Oord foi a responsável pelas atividades. 

O projeto tem relação com a futura dragagem do canal interno, cuja intervenção foi iniciada em 29 de agosto deste ano. A intervenção tem investimento de R$ 217 milhões, sendo R$ 100 milhões do Ministério de Portos e Aeroportos, via PAC3, e R$ 117 milhões de recursos do estado.

O objetivo é aprofundar o canal para 16,2 metros e remover 3,8 milhões de m³ de sedimentos. O contrato inclui também a dragagem da bacia de evolução e dos Píeres de Granéis Líquidos 3A e 3B, até 18,5 metros de profundidade. 

Fonte: Revista Brasil Energia