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Clippings - 03/12/25

Porto do Açu avalia ampliar serviços ‘pré-desmantelamento’

Complexo portuário e industrial firmou parceria com empresa norueguesa especializada em limpeza de tanques e estuda viabilidade de outros serviços, incluindo corte de chapas

A administração do Porto do Açu (RJ) pretende ampliar a oferta de serviços pré-desmantelamento. Há cerca de dois anos, o complexo venceu a concorrência da Petrobras para o acostamento e serviços para três plataformas descomissionadas. Em outubro, firmou parceria com a empresa norueguesa IKM, especializada em limpeza de tanques. A diretoria estuda ainda a viabilidade de, futuramente, executar outros serviços no complexo, incluindo corte de chapas de aço.

Na primeira concorrência promovida pela Petrobras, o Porto do Açu ficou responsável pelo acostamento, limpeza e serviços de retirada de alguns equipamentos. Com a parceira norueguesa, a estratégia do porto é entrar em consórcio nos próximos processos de reciclagem de plataformas da companhia, em condições de oferecer serviços mais especializados, como limpeza de tanque e tratamento de NORM.

“Essa empresa especializada tem toda expertise para fazer isso. Atuam na Noruega, tem base em Vitória (ES), onde prestam alguns serviços e agora estão montando essa estrutura lá no porto (Açu) junto com a gente para participar dessas próximas licitações da Petrobras”, disse o CEO do Porto do Açu, Eugenio Figueredo, na última segunda-feira (1º), em entrevista a jornalistas dos setores de energia e infraestrutura, no Rio de Janeiro (RJ).

Atualmente, estão acostadas no complexo portuário as plataformas P-26, semissubmersível, e o FPSO P-33, que em fevereiro de 2026 completará dois anos no porto. A terceira unidade, o FPSO P-32, foi encaminhado para Rio Grande (RS), onde passa pelo processo de desmantelamento no estaleiro da Ecovix.

Figueiredo explicou que o calendário de retirada é definido pela Petrobras. Segundo o executivo, o contrato original era de até três anos, podendo ser prorrogado por aditivo. “Hoje não tem nenhuma previsão de saída de nenhuma das duas [plataformas]”, ressaltou.

Fonte: Revista Portos e Navios