Negociação entre mineradora e terminal privado estende operação vigente até final de 2032, com possibilidade de aumento do volume anual embarcado para até 14 milhões de toneladas de minério de ferro

A Porto Sudeste do Brasil S.A. concluiu a negociação com a Mineração Usiminas S.A. de um aditivo ao contrato de prestação de serviços de operação portuária existente, estendendo sua vigência até dezembro de 2032, mantendo um volume anual de até 8 milhões de toneladas. De acordo com a operadora do terminal privado, o aditivo ainda prevê a possibilidade de uma nova extensão da vigência até 2062, sujeita a condições previstas no aditivo, com o possível aumento do volume anual de serviço portuário para até 14 milhões de toneladas.

“O aditivo mantém a exclusividade do Porto Sudeste do Brasil em ser o terminal portuário para a Mineração Usiminas S.A. exportar seu minério de ferro”, informou a subsidiária Porto Sudeste V.M. S.A., em comunicado ao mercado na última semana. O aditivo em questão foi assinado na última quarta-feira (30/04), com eficácia a partir de 1º de janeiro de 2027.

A empresa salientou que o volume efetivo a ser movimentado no âmbito do contrato, conforme aditado, dependerá do desempenho da respectiva mineradora na produção de minério de ferro. “A companhia reafirma seu compromisso de manter o mercado informado sobre as atualizações relevantes acerca da sua operação, em cumprimento às normas aplicáveis”, ressaltou no informe Thiago Semião Roldão, diretor de relações com investidores da Porto Sudeste V.M. S.A.

O Porto Sudeste foi projetado para movimentar diversos tipos de granéis sólidos, em especial o minério de ferro, e líquidos. Atualmente, o terminal tem capacidade para movimentar 50 milhões de toneladas por ano, com licença de expansão para até 100 milhões de toneladas/ano. Localizado em área abrigada na Baía de Sepetiba, na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ), o empreendimento é considerado estratégico para o escoamento da produção de minério de ferro vindo de Minas Gerais, e para as operações de transbordo de petróleo e derivados dos navios que vêm da Bacia de Santos.

Fonte: Revista Portos e Navios