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Clippings - 13/11/13

Pré-sal: Libra pode antecipar produção

O Globo – 13/11/2013

Diretor-presidente da PPSA, que tomou posse ontem, está otimista

Danilo Fariello

O diretor-presidente da Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), Oswaldo Pedrosa, informou ontem que o início da produção do petróleo do pré-sal, previsto para 2018 ou 2019, pode ser antecipado. Como parceira do consórcio vencedor do campo de Libra, a PPSA procurará maximizar a produção, enfatizou. A empresa representará os interesses da União na exploração de campos sob o regime de partilha. — Em geral, um empreendimento desse tipo, até que o primeiro óleo seja produzido, leva um tempo de quatro a cinco anos.

Mas, nas avaliações de descoberta, se houver um teste de longa duração, é possível que haja antecipação da produção. Então é muito cedo ainda para saber o que o consórcio e o operador vão determinar e projetar para a fase de exploração e desenvolvimento — disse. A diretoria da estatal tomou posse ontem. Nos próximos meses, a empresa deve definir um regimento interno e ter um orçamento aprovado. Por enquanto, é composta apenas pelo diretor—presidente e três diretores.

— A PPSA será um dos membros do consórcio, só que com 50% de direito de voto na maior parte das atividades que passam pela deliberação do comitê operacional e também acompanhará a execução de todas as atividades. O propósito é comum a todos os consorciados: maximizar sempre os benefícios de investimentos dessa natureza, como os do pré-sal. Pedrosa disse que, embora a empresa tenha a missão de comercializar a parcela da União que for extraída de Libra, ainda não está definido se contratará comercializadoras (traders) ou se buscará outra forma de atuação.

No Conselho de Administração estarão o presidente Marco Antônio Martins Almeida, secretário de Petróleo de Gás do Ministério de Minas e Energia, Magda Chambriard, diretora geral da Agência Nacional do Petróleo, e Antônio Henrique Silveira, ministro interino da Secretaria dos Portos, além de Pedrosa.

PETROBRAS EXPLICA CONTRATO

Ontem, a Petrobras, em atendimento a um ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), divulgou nota em resposta à denúncia, publicada no “Estado de S.Paulo de superfaturamento em contrato com a Odebrecht, de outubro de 2010, na gestão de José Sérgio Gabrielli. Segundo a estatal, ‘os processos de licitação, contratação e execução de serviços são constantemente avaliados pela sua Auditoria Interna’ o contrato em questão, explica, previa a “possibilidade de solicitação de serviços em 9 países (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, EUA, Japão, Paraguai e Uruguai) até o limite de US$ 825.660.293,79, mas a Petrobras e suas controladas não estavam obrigadas a solicitar serviços até o montante’ Com a revisão de portfólio, “o valor total estimado foi reduzido na gestão de Maria das Graças Foster, “para US$ 481.690.002,21.