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Clippings - 24/06/09

Pré-sal também em Frade

De acordo com o presidente da petroleira no Brasil, George Buck, a empresa está analisando a economicidade da produção na nova fronteira, mas ainda não chegou a uma conclusão sobre sua produção.

A petroleira norte-americana Chevron identificou a existência de uma estrutura de pré-sal no campo de Frade, na Bacia de Campos. De acordo com o presidente da petroleira no Brasil, George Buck, a empresa está analisando a economicidade da produção na nova fronteira, mas ainda não chegou a uma conclusão sobre sua produção.

O campo de Frade entrou em operação no último sábado e marca o início das atividades da Chevron no offshore nacional. A concessão foi arrematada na Rodada Zero da ANP, em parceria com a Petrobras e a Frade Japão Petróleo. A petroleira norte-americana ainda não decidiu o destino de sua parcela da produção. A exportação para outras empresas no exterior e até mesmo o refino em uma planta da empresa em Houston, no Texas, estão sendo analisadas.

O campo está produzindo hoje 4,5 mil barris/dia de óleo e deve atingir até o final do ano a produção de 30 mil barris/dia. Está prevista ainda para 2009 a perfuração de quatro novos poços produtores e seis novos poços produtores entre 2010 e 2011. O projeto de Frade, que demandará até a sua implantação total US$ 3 bilhões, contempla a produção a partir de 12 poços.

O campo tem de 200 milhões de barris de óleo equivalente (boe) e 300 milhões de boe recuperáveis. A Chevron está usando como base logística a estrutura da Brasco no Porto de Niterói, no Rio de Janeiro. A empresa conta com três navios dedicados para o apoio offshore de suas operações.

Novo marco

A Chevron vai investir no Brasil algo entre US$ 5 bilhões nos próximos dez anos para o desenvolvimento da produção dos campos de Frade, Papa Terra, Maromba, Atlanta e Oliva. Mesmo com toda a discussão sobre o novo marco regulatório, a empresa acredita que as condições que serão estabelecidas pelo governo federal serão positivas para a manutenção dos investimentos.

Sem participar de um leilão da ANP desde 2000, a petroleira norte-americana garante que continuará analisando novos projetos no país. “O que nós fizemos no passado não é necessariamente o que faremos no futuro”, concluiu Buck.
Fonte: Brasil Energia