Empresários pedem ajuda do governo para liberação de recursos

Representantes do Grupo Maersk que detêm 100 do Terminal de Contêineres do Vale do Itajaí (Teconvi), no município de Itajaí, se reuniram ontem com o governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, e o vice-governador, Leonel Pavan. Os empresários vieram à capital pedir o apoio do governo no processo de liberação dos recursos para a recuperação do cais do Porto de Itajaí, que está parado.

O tribunal de contas da União (TCU) deve analisar na próxima semana pedindo de um aditivo de R$ 85 milhões no contrato da obra de reconstrução do porto. Os empresários temem a possibilidade do TCU não recomendar uma nova concorrência em caráter emergencial, e pedir nova licitaçã, o que levaria até 120 dias para as obras ficarem prontas. “Estamos perdendo cada dia mais”, disse Carsten Folbaek, vice-presidente para a América Latina da A.P. Moller-Maersk Group. Este cada dia mais, segundo o empresário, representa milhões em perdas, como também a arrecadação do município e os empregos e investimentos do grupo no porto.

Atraso na obra prejudica investimentos
Segundo os dirigentes, a situação é complicada, e a demora nos serviços pode prejudicar seriamente o que já foi aplicado e os investimentos previstos pelo grupo no Porto de Itajaí. O governador e o vice-governador se colocaram à disposição para ajudar, por meio da estrutura da Secretaria de Articulação Nacional.

De acordo com o secretário de Articulação, Geraldo Althoff, foi decretado novamente estado de calamidade em Santa Catarina, que está em vigor. Além deste, o prefeito Jandir Bellini decretou novamente estado de calamidade em Itajaí. Luiz Henrique lembrou que já esteve três vezes com o ministro dos Portos, Antonio Britto, e que acompanha o processo de perto. (Com informações Jornal Notícias do Dia – SC)