A hibridização do PSV CBO Wiser foi realizada pela Equinor, CBO e Wärtsilä. Essa é a segunda embarcação de propulsão híbrida para o setor de O&G offshore

A Equinor, em colaboração com a Companhia Brasileira de Offshore (CBO) e a Wärtsilä, concluiu o projeto de hibridização da embarcação CBO Wiser, informou a primeira companhia em comunicado divulgado nesta quarta-feira (14). O barco, do tipo PSV (Platform Supply Vessel), conta agora com um banco de baterias instalado e está utilizando, como combustível, tanto diesel quanto energia elétrica em suas atividades.
O projeto é pioneiro no Brasil, tendo em vista que o PSV Delta Commander, também híbrido, já chegou convertido em águas brasileiras. O Delta Commander entrou em operação em dezembro de 2023, também à serviço da Equinor, no campo de Bacalhau, no pré-sal da Bacia de Santos – ativo operado pela Equinor (40%) em parceria com a ExxonMobil (40%) e Petrogal Brasil (20%).
Com a iniciativa, espera-se uma redução de até 30% das emissões de CO₂ do CBO Wiser. “O Brasil é um país-chave para a estratégia da Equinor. Por aqui, conseguimos dar importantes passos na nossa jornada de reduzir as emissões de CO₂ a nível global. A conversão desta embarcação é um exemplo prático nesse sentido. Por meio de projetos como este e outras iniciativas, seguiremos em direção à ambição de alcançar a neutralidade de carbono em 2050”, afirmou Paulo Henrique Van Der Ven, diretor de Operações Compartilhadas da Equinor no Brasil, segundo o comunicado.
Ao todo, o contrato entre a empresa de energia norueguesa e a CBO, anunciado em 2022, contempla a conversão de três embarcações ao modelo híbrido. A Equinor adotou sua primeira embarcação híbrida globalmente em 2016, na Noruega, e conta com barcos deste tipo operando em 100% de suas operações no Mar do Norte.
Recentemente, em julho deste ano, a CBO assinou um contrato com a Equinor Brasil, com o objetivo de operar o PSV Delta Cardinal em parceria com a Delta Logistics Limited, empresa proprietária da embarcação. A atividade iniciou em julho e o acordo tem duração de um ano.
Fonte: Brasil Energia