A produção e a atividade da Chevron no campo de Frade, na Bacia de Campos, serão limitadas até que a companhia americana e os reguladores brasileiros tenham um completo entendimento das razões para o segundo de dois vazamentos marítimos ocorridos no local, disse hoje Magda Chambriard, diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em entrevista, Magda afirmou que o primeiro incidente, em novembro de 2011, foi relativamente bem compreendido. Mas até que a Chevron ofereça uma boa análise do qos motivos para um vazamento em março de 2012, “nós não podemos permitir que a Chevron injete água” e faça perfurações profundas em campos submarinos”.

Por enquanto, a Chevron tem a permissão para perfurar poços rasos, assim como tomar amostras e fazer o trabalho sísmico para concluir a pesquisa sobre o segundo incidente de Frade, disse Magda. A companhia não respondeu imediatamente a um pedido de entrevista.

A diretora-geral da ANP acrescentou que a 11ª Rodada de Licitações de blocos exploratórios, marcada para 14 e 15 de maio, atraiu muita atenção. Participação do leilão 64 companhias, sendo que 44 companhias querem operar concessões e 20 desejam ser parceiras das operadoras. “Isso é muito bom para nós”, acrescentou Magda.