A diretoria da ANP decidiu manter a restrição de queima de gás no campo de Lula em 100 mil m³/dia. A decisão da agência vale até o próximo dia 31, quando o sistema de exportação do gás natural do campo deve estar totalmente operacional.

A Petrobras depende do aval da ANP para iniciar a produção de um segundo poço na área. A produção atual é feita a partir poço 716-RJS, com algo em torno de 14 mil bpd. A expectativa é que até o final do ano o campo tenha três poços produtores, chegando a 75 mil bpd.

O FPSO Cidade de Angra dos Reis é responsável por explotar o campo e está capacitado para produzir 100 mil barris/dia de óleo. A unidade será interligada a um total de oito poços. Construído no Estaleiro Cosco, na China, a plataforma é o primeiro sistema definitivo do pré-sal da Bacia de Santos.

Outro passo importante para destravar a produção de Lula foi a conclusão do gasoduto Taubaté-Caraguatatuba (Gastau), que permitirá à Petrobras escoar o gás associado do campo. O ramal, de 96 km de extensão e 28” de diâmetro, já está transportando gás e também permitiu a entrada em operação do campo de Mexilhão, em águas rasas da Bacia de Santos.

Lula fica no cluster do pré-sal da Bacia de Santos, na antiga área do bloco BM-S-11.