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Clippings - 22/04/25

Produção de petróleo da União registra estabilidade em fevereiro

Apesar da estabilidade, houve queda na comparação mensal, devido a baixa participação da União na produção do contrato de partilha de Sépia

O FPSO Alexandre de Gusmão atua em Mero, o campo de maior produção de petróleo da União em fevereiro (Foto: Divulgação SBM Offshore)

Em fevereiro, a produção de petróleo da União foi de 131,42 mil bpd, considerando os oito contratos de partilha e os Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Atapu, Mero e Tupi. 

De acordo com Boletim Mensal da Produção divulgado pela estatal PPSA nesta quinta-feira (17), a produção manteve-se estável ante os volumes de janeiro (133 mil bpd), apesar de uma variação negativa (-1,5%). 

A empresa explica os volumes pela queda da participação da União na produção do contrato de partilha de Sépia, o que ocorreu em função do processo de recuperação de custos do Earn Out. O campo de Mero segue como o maior produtor de petróleo da União, respondendo por 64% do total.

Em relação ao gás natural, a União teve direito a 246 mil m³/dia, vindos de cinco contratos de partilha e do AIP de Tupi. Os volumes registraram queda de 59% sobre o visto em janeiro (436 mil m³/d), devido a paradas da exportação em Búzios e também à redução dos volumes de Sépia.

A PPSA espera retomada gradual dos volumes nos próximos meses, considerando que o retorno da exportação em Búzios já ocorreu em abril de 2025 e que o Earn Out é um ajuste temporário previsto nas regras dos contratos de partilha de produção.

Sobre a produção dos contratos de partilha de produção, registrou-se aumento mensal de 4%, indo de 1,14 milhão de bpd a 1,19 milhões de bpd, em função da melhoria na eficiência operacional de Búzios. O campo é o maior produtor neste regime, com 517,76 mil barris por dia, seguido de Mero com 429,2 mil bpd. 

A produção acumulada em regime de partilha é de 1,1 bilhão de barris de petróleo, desde o início da série histórica, em 2017. Búzios é o maior produtor (571,6 milhões de barris), e a parcela acumulada da União soma 70,16 milhões de barris.

No que se refere à exportação de gás natural dos contratos de partilha de produção, a produção foi de 3,94 milhões de m³/d. Houve redução de 10% ao comparar com janeiro (4,39 milhões de m³/d), influenciada pela interrupção temporária na movimentação de gás nas plataformas P-77, P-75 e FPSO Carioca, em Búzios, devido ao comissionamento da interligação da plataforma P-70 (Atapu) à Rota 3.

Mesmo assim, Búzios respondeu por 89% do total exportado. Desde 2017, a produção acumulada de gás natural com aproveitamento comercial é de 3,4 bilhões de m³, e a parcela da União totaliza 229 milhões de m³.

Fonte: Revista Brasil Energia