A possibilidade de que os investidores tenham uma anistia para regularizar a situação de recursos não declarados mantidos no exterior está agitando o mercado de gestão de fortunas no país. Como a expectativa é que boa parte desse dinheiro seja trazido de volta, abre-se um filão para os private banks.
A maior preocupação dos clientes que têm recursos no exterior é a possibilidade de se tornarem alvos da Receita Federal no futuro. Outro receio é que, uma vez concedida a anistia e os recursos declarados, o governo venha a criar um imposto sobre fortunas – medida que teria sido cogitada no plano de governo de Dilma Rousseff.
O projeto se mostra também bastante interessante para o setor de gestão de fortunas, pois traz um volume novo de recursos ao país. Em geral, a maior parte do dinheiro não declarado está nos tradicionais bancos europeus – com destaque para os suíços – ou americanos.