Após a retomada da reconstrução do cais de Itajaí, a Secretaria Especial de Portos (SEP) ainda terá de definir de que forma vai incluir nas obras de reconstrução o reforço e a pavimentação da retroárea ? o pátio para contêineres em torno dos berços de atracação para navios. O Consórcio Costruter/Topázio, gerido pela Construter, de Blumenau, havia vencido a concorrência para executar a obra de R$ 28 milhões. Segundo a superintendência do Porto de Itajaí, além das considerações do Tribunal de Contas da União (TCU), que descartou o caráter de emergência da obra e exigiu uma licitação para interferências no pátio, mudanças sugeridas no projeto do cais pelo consórcio TSCC acabaram alterando o tamanho da retroárea.
Como a plataforma junto aos berços de atracação deve aumentar de 18 para 35 metros, a retroárea passa a ter menos do que os 80 mil metros quadrados previstos naquele contrato – explicou o superintendente do porto Antônio Ayres dos Santos Júnior.
Uma contrapartida financeira do Teconvi, que opera por arrendamento no porto público de Itajaí, também deve ser discutida semana que vem. O terminal chegou a adquirir estacas, antes da enchente de novembro. Depois do desastre, o investimento pode ser revertido em obras na retroárea, sugere Santos Júnior.
O teste de carga
O teste consiste em aplicar a determinada área uma carga acima da capacidade prevista em projeto, para definir os limites do sistema. No solo do cais do Porto de Itajaí, o teste de carga será essencial para se conhecer com precisão a profundidade necessária para a fixação de estacas e o comportamento da estrutura, submetida ao peso previsto.
Até o momento, a cota de estaqueamento ideal para a área do cais foi estimada através de estudos de sondagem de solo, que teriam indicado a necessidade de aumento das estacas de 32 metros para 50 metros de comprimento. O teste previsto para a próxima quinta-feira, no porto, deve definir o tamanho necessário das estacas.(Fonte: Jornal de Santa Catarina/Porto de Itajaí e Consórcio TSCC )