Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso foram os que apresentaram os maiores saldos comerciais.
O ano passado rendeu saldo positivo na balança comercial para as regiões Sudeste, Centro-oeste e Norte do Brasil, que fecharam 2011 com US$ 21,004 bilhões, US$ 7,775 bilhões e US$ 6,136 bilhões de superávit, respectivamente.
As regiões Nordeste e Sul, por outro lado,fecharam o ano com US$ 5,325 bilhões e US$ 3,410 bilhões, respectivamente, de déficiti nas transções comerciais no acumulado do ano.
No que diz respeito às exportações, a região Norte teve o maior crescimento: 38,06% em comparação a 2010, ao exportar US$ 20,861 bilhões e ficar responsável por 7,48% das vendas totais do país, que fecharam em US$ 256,039 bilhões.
Em valores absolutos, a liderança foi para a região Sudeste, que registrou o maior número de exportações (US$ 145,906 bilhões) e teve alta de 26,33%. A participação da região sobre os embarques nacionais foi de 57,20%.
A região Sul vendeu US$ 45,872 bilhões (alta de 23,51%) e sua participação foi de 17,92% nas exportações brasileiras. Já a região Centro-Oeste, cresceu 33,27% no comparativo das vendas ao mercado externo, que somaram US$ 20,805 bilhões e tiveram participação de 7,73% no ano. Os US$ 18,830 bilhões exportados pela região Nordeste corresponderam a 7,35% do total exportado pelo país e tiveram incremento de 18,67%.
Quanto às importações, o Nordeste do país foi a região que registrou a maior expansão em comparação com 2010 (37,36%), com compras no valor de US$ 24,155 bilhões. A região Centro-Oeste teve alta de 28,80% e aquisições no valor de US$ 13,029 bilhões. No Sul (US$ 49,283 bilhões), o crescimento foi de 25,69%.
A região Sudeste comprou US$ 124,901 bilhões (maior valor absoluto), com aumento de 22,43% em relação a 2010. A região Norte teve alta de 15,60% nas importações e somou US$ 14,725 bilhões em compras.
De janeiro a dezembro de 2011, o estado brasileiro que registrou o maior superávit na balança comercial foi Minas Gerais, com saldo de US$ 28,366 bilhões. Em seguida, ficaram os estados do Pará (US$ 16,992 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 10,468 bilhões), Mato Grosso (US$ 9,521 bilhões) e Espírito Santo (US$ 4,420 bilhões).
Os estados mais deficitários, no perãodo, foram: São Paulo (US$ 22,251 bilhões), Amazonas (US$ 11,815 bilhões), Santa Catarina (US$ 5,803 bilhões), Pernambuco (US$ 4,332 bilhões) e Maranhão (US$ 3,234 bilhões).