A Repsol prevê investir € 19 bilhões até 2016, de acordo com o Plano Estratégico divulgado pela petroleira ontem. Com foco nas atividades de E&P, a companhia planeja um crescimento anual de 7% na sua produção, chegando a 500 mil b/d em 2016.
Para dar conta desse crescimento, a área de Upstream receberá investimentos anuais da ordem de € 2,9 bilhões ao ano, aproximadamente 80% do total previsto pela companhia. Entre os projetos chaves para o desenvolvimento do plano econômico da empresa estão o Brasil, Estados Unidos, Rússia, Espanha, Venezuela, Peru, Bolívia e Argélia.
Com o fim do ciclo de investimentos em Downstream, a Repsol espera reduzir em mais de 50% os investimentos na área, para algo em torno de € 700 milhões por ano. As ampliações das refinarias Cartagena e Bilbao, já operativas, permitirão à empresa melhorar a margem de todo o sistema em cerca de US$ 3 por barril.
O financiamento do plano se dará a partir da geração de caixa das operações da companhia e da alienação de ativos. O plano de desinvestimentos da empresa no perãodo soma entre € 4 bilhões e € 4,5 bilhões. Ao final do plano, a Repsol prevê registrar um lucro líquido quase duas vezes maior que o de 2011, excluindo-se as operações da YPF, braço argentino da empresa nacionalizado pelo governo da presidente Cristina Kirchner em abril de 2012.
Novos nomes
O conselho administrativo da Repsol aprovou a indicação do ex-secretário de Energia e Recursos Naturais do governo espanhol, o economista Nemesio Fernández-Cuesta, para a diretoria geral de Negócios. Já o engenheiro industrial Pedro Fernández-Frial assume a direção geral de Estratégia e Controle.