Startups, universidades e instituições de pesquisa podem participar do Repsol Sinopec Tech Challenge, que está com inscrições abertas até o dia 22 de agosto
A Repsol Sinopec Brasil (RSB) lançou, nesta quinta-feira (18), um processo de chamada aberta para startups, universidades e instituições de pesquisa dentro e fora do país que queiram se tornar colaboradoras do Projeto DAC.SI – Direct Air Capture, solução pioneira na América Latina para captura direta de CO₂ do ar. O desafio é apresentar uma solução inovadora para o desenvolvimento de materiais de adsorção de CO₂.
O intuito é selecionar até três soluções, que passarão por testes de bancada nas instalações do laboratório de tecnologias para processos DAC localizado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), parceria da RSB no projeto. As soluções com melhor desempenho poderão ainda seguir para uma Prova de Conceito, com a realização de testes em escala de campo.
“A iniciativa representa um marco inédito no caminho que a Repsol Sinopec está trilhando para ampliar a conexão com o ecossistema de inovação aberta. Isto nos permite unir a nossa expertise à de outros agentes em escala global, garantindo a excelência tecnológica capaz de viabilizar a implantação desta tecnologia em grande escala”, afirmou o gerente de P&D, José Javier Salinero, segundo o comunicado.
O processo de chamada aberta, denominado Repsol Sinopec Tech Challenge, está com inscrições abertas até 22 de agosto. Para conduzir o processo, a Repsol Sinopec realizou parceria com duas grandes consultorias de inovação aberta, a empresa global SOSA, e o Energy Hub da empresa Sai do Papel.
Fonte: Repsol Sinopec Brasil
Projeto DAC.SI
O Projeto DAC.SI está sendo desenvolvido para captura de até 300 t de CO₂ por ano. A iniciativa está inserida no Programa NET (Negative Emissions Technology) da Repsol Sinopec, que atua no avanço de soluções para negativar as emissões de CO₂ produzidas em qualquer tipo de atividade, independentemente de sua fonte geradora.
Além disso, por ser compacta, modular e escalável, a solução DAC pode ser adaptada a outros locais. Este ano, os pesquisadores iniciaram os testes com o primeiro reator DAC para captura de 15 t de CO₂ ao ano e, até o final de 2024, será comissionada uma nova planta experimental com capacidade de captura de até 300 t de CO₂ por ano.
O projeto também contribui para alavancar o potencial do Brasil na implementação de tecnologias CCUS, através de estudos para o armazenamento de CO₂. “Devido à sua formação geológica, o país conta com a presença de rochas basálticas que possuem grande potencial de mineralizar o gás, garantindo um armazenamento permanente”, diz a RSB.
Fonte: Revista Brasil Energia