Além da sede da Petro-Sal, novo marco do petróleo concentra aqui maior parte dos 616 mil empregos. Impulso a outros setores permite ao estado ressurgir como centro econômico
Rio – O anúncio de que a nova estatal criada para administrar os negócios do pré-sal – a Petro-Sal – será instalada no Rio de Janeiro só reforça o prestígio do estado, que também sedia a Petrobras e subsidiárias, além da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A Petrobras vai empregar 616 mil no Sudeste até 2014, sendo a maior parte no Rio. Estimativa coincide com o documento Decisão Rio 2010-2012, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que mostra que os investimentos no estado vão além do petróleo e deverão atingir R$ 126 bilhões nos próximos três anos e gerar pelo menos 300 mil empregos diretos e indiretos.
O Rio perdeu o status de capital do País para Brasília e o centro financeiro, para São Paulo, mas manteve a posição como principal estado produtor de petróleo, o que será reforçado com a operação do pré-sal, porque as linhas que demarcam áreas beneficiadas por royalties e participação especial (PE) privilegiam o estado. Assim, estuda-se instalar a principal base do pré-sal em Itaguaí, perto do novo porto e de frente para as reservas.