A Saipem iniciou a campanha do SURF (sistema de coleta submarina) de Búzios 5 para a Petrobras. O trabalho está sendo executado pela embarcação FDS e outros barcos de menor porte, devendo se estender até os meses de outubro e novembro.

O FDS, um dos principais barcos da frota da Saipem, chegou ao Brasil em no dia 5 de fevereiro, vindo de Las Palmas. A campanha do SURF de Búzios 5 teve início em meados de fevereiro.

A atividade é focada ao FPSO Almirante Barroso, unidade afretada da Modec e que está sendo comissionada no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ). O projeto de Búzios 5 entrará em operação em 2023, possivelmente ainda no primeiro semestre.

O apoio onshore à campanha do SURF de Búzios 5 vem sendo dado pelo canteiro da Saipem, no Centro de Tecnologia e Construção Offshore da Saipem (CTCO), no Guarujá (SP). O trabalho mobilizará cerca de 800 pessoas, considerando pessoal de pessoal offshore e onshore (escritório e base).

A Saipem ficará responsável pelo lançamento e instalação das linhas rígidas de dez poços, além da linha de exportação do gás, que terá cerca de 16 km de extensão até o gasoduto Rota 3. O contrato da empresa italiana foi assinado com a Petrobras em junho de 2020, por US$ 325 milhões.

Formatado sob o modelo de EPCI, o negócio prevê também que a empresa italiana forneça todos os equipamentos, o que inclui risers, flowlines, jumpers rígidos e PLETs (Pipeline End Termination).

O FPSO Almirante Barroso foi projetado para produzir 150 mil bpd de óleo e processar 6 milhões de m3/d de gás.

Após concluir a campanha de Búzios 5, o FDS deixará o Brasil. A Saipem executará futuramente o SURF do módulo de Búzios 7, previsto para entrar em produção em 2024, além de estar responsável, junto com o Daewoo, pela construção da P-79, FPSO que irá compor o 8º módulo do campo.

Fonte: Revista Brasil Energia