As três empresas apresentaram propostas na licitação para a construção dos dois navios-plataformas do projeto de Sergipe Águas Profundas. A melhor oferta partiu da SBM

Três empresas apresentaram propostas para a licitação da Petrobras de construção de dois FPSOs para o projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP). A melhor oferta, de US$ 3,65 bilhões partiu da SBM, que entra agora em fase de negociação com a petrolífera. A segunda melhor proposta foi da indiana Shapoorji, de US$ 4,33 bilhões, seguida da japonesa Modec, de US$ 5,26 bilhões. 

A licitação dos FPSOs de SEAP inaugura uma nova fase nas licitações de FPSOs da Petrobras. Ela é a primeira a seguir o modelo de contratação do tipo BOT, em que a operação da unidade é transferida para a estatal poucos anos após a construção das embarcações. 

Além disso, o projeto foi construído em parceria com a própria indústria fornecedora, num processo de simplificação para diminuir o peso da estrutura e acabar com as redundâncias. Todo o processo foi pensado para baratear e viabilizar a obra, após tentativas frustradas da Petrobras de seguir com o projeto. 

A expectativa da diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, é que a empresa vencedora se associe a uma empresa brasileira, como uma operadora e estaleiro, para atingir o compromisso de conteúdo local previsto em edital. 

“O conteúdo local de SEAP é bem alto, de 30% e 40%. Então, elas (as empresas interessadas na licitação) teriam que casar com empresas brasileiras. Isso deixou a gente muito satisfeito e também por ver o resultado das empresas voltando a trabalhar com a Petrobras. A gente quer os fornecedores, mas a gente quer que sejam competitivos com o resto do mundo”, afirmou Baruzzi.

Fonte: Revista Brasil Energia