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Newsletter - 13/12/10

SENADORES AMERICANOS PRESSIONAM PELO FIM DO SUBSÍDIO AO ETANOL

Os Estados Unidos adotam uma política de incentivo ao uso de etanol fixando uma tarifa de 54 cents por galão de etanol importado e 45 cents de subsídio para se misturar etanol a gasolina. A tarifa ao etanol importado visa proteger a produção local, enquanto o subsídio visa estimular o consumo. Esta política de incentivos expira no final deste ano e os debates sobre a sua renovação ou não se intensificam. Um grupo suprapartidário formado por 17 senadores descontentes com a política lidera um movimento para que não esta seja renovada. O grupo, que apóia a produção doméstica de etanol, feito através de milho, considera que o fim da política de incentivos é importante para diminuir o déficit orçamentário, melhorar o meio ambiente, reduzir a dependência do óleo importado, além de gerar empregos nos Estados Unidos. O grupo entende que ao se fixar a tarifa do etanol importado o preço do etanol doméstico também sobe, e no fim das contas ocorre menor consumo do produto. Estes senadores também alertam que a importação de etanol é necessária, sendo que a política de fixação de tarifa desestimula a importação de etanol de países aliados como Brasil, Índia e Austrália uma vez que fica mais vantajoso produzir combustível, sem etanol, a partir de óleo importado. Também se destaca que grupos industriais no setor de produção de alimentos e agropecuários fazem pressão pelo fim do subsídio ao etanol de forma a reduzir os custos de seus insumos. A proposição da eliminação dos mecanismos de estímulo ao uso de etanol, entretanto, é polêmica, uma vez que o aumento na produção doméstica de etanol provoca o aumento do preço dos alimentos assim como incrementa o uso de fertilizantes e pesticidas usados na produção de milho americano. A decisão sobre esta matéria é de grande importância para os produtores brasileiros de etanol.