A diretoria da ANP aprovou a postergação, pelo período de 1 ano e três meses, do prazo para Declaração de Comercialidade do Plano de Avaliação de Descobertas de Petróleo ou Gás Natural (PAD) Conjunto Gato do Mato, que contempla a área de concessão S-M-518 e a área de partilha Sul do Gato do Mato, ambas operadas pela Shell em águas profundas e ultraprofundas da Bacia de Santos.
Desta forma, o prazo que se encerraria no dia 1º de abril de 2024 foi adiado para 1º de julho de 2025. A Shell afirma que o pedido foi motivado pelas condições econômicas atuais de mercado de insumos e de acesso a infraestrutura de gás natural na região – conforme antecipado pela Brasil Energia, de modo que o prazo anterior não permitiria, segundo a operadora, uma avaliação da viabilidade técnica e econômica do projeto.
As atividades a serem realizadas durante a extensão de prazo incluem as propostas para a contratação do FPSO, subsea e poços, sua integração com o projeto e as informações relacionadas à potencial utilização do gás natural, além de outros fatores para a tomada de decisão, incluindo o tempo necessário para as aprovações internas dos parceiros de consórcio sobre as assinaturas dos contratos de fornecimento.
O consórcio do PAD Conjunto Gato do Mato – que é referente ao poço 1-SHEL-23-RJ, onde foram identificados fluidos de petróleo em 2010 – é formado pela Shell, operadora com 50% de participação, em parceria com a Ecopetrol (30%) e a TotalEnergies (20%). O bloco S-M-518 foi adquirido na 7ª Rodada de Licitações da ANP, em 2005, enquanto a área de Sul do Gato do Mato foi adquirida na 2ª Rodada de Partilha de Produção da ANP, em 2017.
Fonte: Revista Brasil Energia