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Clippings - 30/12/11

Sinalização das hidrovias será terceirizada

A diretoria executiva da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), decidiu terceirizar os serviços de sinalização e balizamento nos canais de acesso entre os portos de Porto Alegre e Rio Grande.

A decisão foi tomada em razão da precariedade em que se encontra a atual estrutura que presta o serviço. O equipamento existente já não consegue manter o mínimo exigido pela Marinha do Brasil.

A embarcação utilizada hoje para a instalação de boias e sinalizadores tem cerca de 100 anos e não teria mais estrutura para atender a demanda exigida.

O Superintendente de Portos e Hidrovias, Vanderlan Vasconselos, explicou que o navio Balizador Benjamin Constant não tem mais condições para suprir as necessidades que a sinalização das hidrovias precisa.

A capacidade da embarcação, segundo ele está superada. O navio não dá mais conta do trabalho de manutenção das novas sinalizações. Além disso, o serviço precisa ser realizado com uma agilidade que nossa estrutura não dispõe, afirma.

Com a terceirização, a SPH irá colocar em dia a sinalização das hidrovias, em especial a que liga Porto Alegre a Rio Grande. Vamos deixar o equipamento que temos para atender situações específicas, pontuais e emergenciais, assim ficaremos assistidos de uma forma mais eficiente, disse.

READEQUAçãO

A SPH já estabeleceu a meta para os três primeiros meses do ano de 2012. O Superintendente Vanderlan Vasconselos informou que irá encaminhar contratação de estudo para projeto de readequação dos canais, das bacias, dos fundeio, da sinalização náutica da bacia de evolução e dos canais de acesso ao porto organizado de Porto Alegre, conforme as normas técnicas em vigor, em especial a Norma 13246/1995 da ABNT.

Esta norma estabelece os requisitos básicos de projeto de canais de acesso, viabilidade portuária e de navegabilidade para análise preliminar em simuladores. Queremos que as hidrovias gaúchas tenham este planejamento atualizado. Não é possível que o RS, Estado com um dos maiores potenciais hidroviários do Brasil, e precisa estar em dia com as normas exigidas pela Marinha do Brasil. O Polo Naval e a indústria oceânica que sonhamos precisa desta garantia de segurança, disse.