O board internacional da Sonangol tem prazo até dezembro para bater o martelo e definir se a petroleira prosseguirá com os trabalhos ou se devolverá as áreas C-M-622 e C-M-498, localizadas na Bacia de Campos e adquiridas na 9ª rodada de licitação da ANP, em 2007. Técnicos e executivos do escritório da petroleira no Brasil concluíram a reavaliação dos dois projetos, indicando a continuidade dos trabalhos para a segunda fase do programa exploratório mínimo, mas a decisão depende ainda da aprovação do colegiado.

A reavaliação técnica dos dois projetos foi concluída recentemente e feita de forma integrada, analisando todos os dados coletados nas duas áreas.

A decisão será tomada com base na carteira mundial de projetos do grupo e na disponibilidade de investimentos para 2013. Embora não tenha confirmado a presença de indícios de óleo no C-M-498, o mais provável é que a petroleira prossiga com os investimentos nas duas áreas, as únicas offshore remanescentes de sua carteira no Brasil.

Optando por prosseguir com os trabalhos, a Sonangol terá o compromisso de perfurar pelo menos um poço em casa área. Durante a primeira fase do programa exploratório dos dois blocos, foram adquiridos dados sísmicos 3D e perfurado um total de três poços, sendo dois na área C-M-622, confirmando a presença de indícios de óleo, e outro no C-M-498, seco.