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Clippings - 14/11/25

Staatsolie declara comercialidade de descoberta de gás no Bloco 52

A Petronas, operadora do bloco, apresentará um plano de desenvolvimento para, em seguida, poder anunciar o FID do campo SloaneaCHA

A Petronas é a operadora do Bloco 52 com 80% de participação e a POC detém os 20% restantes (Foto: Divulgação Petronas)

A Staatsolie, a companhia estatal de petróleo e gás do Suriname, aprovou a comercialidade da descoberta de gás Sloanea-1, localizado no Bloco 52. No comunicado divulgado na quinta-feira (13) pela estatal, a aprovação, ou seja, a declaração de comercialidade, ocorreu na última terça-feira (11). 

O conceito de desenvolvimento selecionado inclui poços de desenvolvimento de gás, infraestrutura submarina e uma instalação flutuante de GNL.

A Petronas é a operadora com 80% de participação, em conjunto com a Paradise Oil Company (POC) (20%), uma subsidiária da Staatsolie. No final de 2020, foi perfurado o poço de exploração Sloanea-1, que encontrou um reservatório de gás.

Em 2024, a Petronas avançou na avaliação do reservatório de Sloanea perfurando o poço de avaliação Sloanea-2 para avaliar sua extensão lateral e realizar testes abrangentes de poços. A atividade confirmou indícios de gás e recuperáveis no local.

Agora, a Petronas fará a elaboração e apresentação do plano de desenvolvimento, para que a Staatsolie aprove. Em seguida, poderá ocorrer o anúncio da decisão final de investimento (FID) para este campo de gás.  

O FID está previsto para o segundo semestre de 2026 e o primeiro gás para 2030. 

E&P no Suriname

A Petronas está em outros ativos no offshore do Suriname. Em novembro, a companhia malaia assinou um contrato de partilha de produção com a estatal para a exploração e produção do Bloco 9. Também está como operadora única nos blocos 48 e 63, além de ter 80% de participação no Bloco 66 junto da POC (20%).

Ao todo, são 16 blocos em consórcio ou com participações únicas no Suriname. 

O Bloco 5 tem a Chevron como operadora (40%) em parceria com a Qatar Energy (20%) e a Paradise Oil Company, subsidiária da Staatsolie (40%); o Bloco 6 tem a operação pela TotalEnergies (40%) em conjunto com a Qatar (20%) e a POC (40%); já o consórcio do Bloco 7, há a Chevron como operadora (80%) e a POC (20%). No Bloco 8, as empresas e as participações são as mesmas do Bloco 6. 

No Bloco 10, a Chevron é a operadora (30%), em parceria com a Petronas (30%), QatarEnergy (30%) e POC (10%). A Petrochina é a operadora (70%) em parceria com a POC (30%) dos Blocos 14 e 15, enquanto a Shell opera o Bloco 42 com 33,3% de participação, junto da Hess e a Chevron, ambas com a mesma percentagem.

Por fim, a TotalEnergies opera o Bloco 58 (50%), junto da APA Corporation (50%), e o Bloco 64 (40%), em parceria com a Qatar Energy (30%) e a Petronas (30%).

Em julho, a Hess decidiu por não continuar no Bloco 59. O bloco retornará para a Staatsolie e se tornará parte da área aberta. Os blocos desta área entrarão em licitação no dia 24 de novembro

Fonte: Revista Brasil Energia