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Clippings - 04/09/09

Submarinos sob polêmica

No próximo dia 7, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, será o principal convidado da festa da independência, em Brasília. Em meio a grande polêmica, a França está prestes a vender ao governo Lula cinco submarinos, por cerca de R$ 18 bilhões. Serão quatro submarinos convencionais, do tipo Scorpène, a serem fabricados no Brasil com tecnologia do estaleiro estatal francês DCNS e um casco adaptável para submarino de propulsão nuclear, que só será efetivamente fabricado quando o próprio Brasil concluir suas pesquisas sobre essa especialidade, o que deve demorar mais de uma década.

Na imprensa e no Congresso há uma grande polêmica, pois o tradicional fornecedor de submarinos para o Brasil, os alemíes da HDW, empresa do grupo Thyssenkrupp, afirmam que, em suas mãos, poderia haver economia de R$ 5 bilhões. A França propõe a construção de um estaleiro especial, no Rio de Janeiro, enquanto os alemíes sugerem que apenas se modernize o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, onde já foram construídos submarinos e corvetas.

Em audiência pública no Congresso, o deputado Júlio Delgado afirmou que a operação com a França está sendo negociada sem disputa com outros fornecedores, o que contraria a tradição de se fazer licitações para compra de material bélico.

Além de submarinos, a França tenta vender ao Brasil aviões militares da marca Rafale. Nesse caso, haverá disputa pública e o lote está estimado em R$ 11 bilhões. Participam a americana Boeing, com seu modelo F-18 e a Saab sueca, com o modelo Gripen NG.