
A Subsea7 anunciou a chegada do navio de construção offshore Seven Vega a sua frota de embarcações no Brasil, segundo comunicado divulgado na quinta-feira (4). O navio irá atuar no campo de Bacalhau, no pré-sal da Bacia de Santos, conforme o contrato de SURF e SPS firmado entre Equinor e Subsea Integration Alliance (parceria entre Subsea7 e OneSubsea) em junho de 2021.
“Estamos imensamente orgulhosos em trazer um navio Reel-Lay tão completo como o Seven Vega para operar em nossos projetos brasileiros. Hoje, no Brasil, temos uma dezena de ativos e mais de 1,4 mil pessoas contratadas atuando nos três principais campos do pré-sal. Este ano, atingiremos o nosso recorde histórico de atividade no país”, afirmou Daniel Hiller, vice-presidente da Subsea7 Região Brasil, segundo o comunicado.
O Seven Vega possui um sistema de pipelay que possibilita a instalação de linhas rígidas complexas, incluindo sistemas pipe-in-pipe e linhas com aquecimento elétrico (Electrically Heat-Traced Flowlines® technology – EHTF®), em profundidades de até 3 mil m. O navio conta com dois guindastes, com capacidades de içamento de 250 t e 50 t, e de outros guindastes menores ao lado de dois ROVs.
Após chegar ao Brasil, o Seven Vega passou pela base naval da Triunfo Logística, no Rio de Janeiro (RJ), e seguiu para a base renovada de Ubu (ES), conforme antecipado pelo PetróleoHoje. “Devido à alta demanda de Bacalhau, Mero 3 e Búzios 8, a base de Ubu foi reativada, com equipamentos mais modernos e ecoeficientes. No local, nós fabricaremos risers rígidos clareados com altíssimos requisitos de qualidade para o pré-sal, além do primeiro duto rígido com revestimento interno polimérico”, afirmou Hiller, ainda segundo o comunicado.
O campo de Bacalhau – que engloba os blocos BM-S-8 e Norte de Carcará – é operado pela Equinor (40%), em parceria com a ExxonMobil (40%) e a Petrogal (20%), além da participação da PPSA como gestora do contrato de partilha. A primeira fase do projeto contempla a perfuração de 19 poços – um deles já perfurado em outubro de 2022 – e a instalação do FPSO próprio, com o primeiro óleo previsto para 2025.
Fonte: Revista Brasil Energia