A companhia será responsável pelo transporte e instalação de equipamentos subsea do desenvolvimento de gás natural

A Subsea7 será responsável pelo transporte e instalação de equipamentos subsea do projeto Aphrodite, localizado no bloco 5a, no offshore de Trinidade e Tobago, segundo comunicado divulgado pela empresa na segunda-feira (9). O contrato assinado com a Shell, responsável do projeto, foi avaliado entre US$ 50 milhões e US$ 150 milhões.
As atividades de gerenciamento de projetos e engenharia iniciarão imediatamente no escritório da Subsea7, em Houston (EUA). As operações estão previstas para começar em 2027.
A Shell anunciou a decisão final de investimento (FID) de Aphrodite no começo do mês. Assim que a companhia garantir todas as aprovações regulatórias, será a operadora com 100% de participação no ativo.
A expectativa é do projeto iniciar a produção de gás em 2027, com pico de produção estimado de aproximadamente 18,4 mil boe/d. Com o começo da operação, o campo de gás servirá como backfill para a instalação Atlantic LNG.
Aphrodite terá um tieback com a infraestrutura existente da rede submarina do campo de Barracuda. O gás seguirá para os mercados doméstico e internacional a partir da plataforma Dolphin A.
O gás do campo atenderá o mercado doméstico pela companhia nacional de gás de Trinidade e Tobago, enquanto o GNL a ser exportado ao mercado internacional ocorrerá pela instalação de processamento de gás Beachfield.
“Ao aumentar o fornecimento de gás para o Atlantic LNG, o projeto não servirá apenas para fortalecer o mercado doméstico de gás, mas também impulsionará as indústrias petroquímicas e de geração de energia locais”, disse o vice-presidente sênior e country chair da Shell Trinidade e Tobago, Adam Lowmass.
Fonte: Revista Brasil Energia