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Clippings - 03/11/09

Superporto de Vitória precisa ou não ter retroárea?

O superporto de contêineres em Ponta de Tubarão, Vitória (ES), provoca discussão no setor portuário no estado. Embora tenha sido abraçado pela presidência da República – foi apresentado a empresários internacionais, em Bruxelas (Bélgica), no mês passado, a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – o mega empreendimento suscita atualmente uma polêmica a de que a localização e área total não darão condições de se ter uma retroárea para suportar a movimentação de contêineres.

A opinião é de alguns empresários do setor. Os trabalhadores portuários capixabas, idealizadores do projeto, argumentam que a posição não tem fundamento. Segundo José Adilson Pereira, presidente da Intersindical da Orla Portuária-ES, “área de porto (costado) não existe para armazenagem de mercadorias. A ideia é utilizar as retroáreas existentes na interlândia da Grande Vitória (Eades), nos municípios de Serra, Cariacica e Vila Velha”.

Para o líder sindical, as especulações nesse sentido são provenientes de posições contrárias ao empreendimento que, num primeiro momento, está orçado em R$ 800 milhões e já conta com o interesse de empresas internacionais e da Odebrecht – revelado recentemente pelo ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos (SEP).