A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, divulgou a obtenção da licença prévia para a termoelétrica a gás natural da MPX, no Superporto do Açu.
A licença prévia para termoelétrica de 3.300 MW e a localização estratégica da usina, próxima às acumulações de gás natural descobertas na Bacia de Campos, fazem da MPX Açu uma competitiva fornecedora de energia para as indústrias instaladas no Superporto do Açu.
Além da licença para a termoelétrica a gás, a MPX possui a licença para a instalação de usina termoelétrica a carvão mineral de 2.100 MW.
Com 5.400 MW, o complexo da MPX no Superporto do Açu passa a ser o maior empreendimento de geração de energia licenciado na região Sudeste. O fornecimento para as indústrias terá custo cerca de 30% inferior aos praticados devido benefício da autoprodução compartilhada.
“As importantes conquistas na área ambiental alcançadas pela MPX Açu vem acrescentar-se ao sucesso da OSX com a obtenção da Licença Prévia para sua unidade de construção naval e para o canal do terminal onshore TX2 confirmando a solidez do modelo ambiental e das sinergias do Complexo Industrial do Superporto do Açu”, destacou Otávio Lazcano, Diretor Presidente da LLX.
O Superporto do Açu é composto também pelo TX1, terminal offshore com uma ponte de acesso de cerca de 3 quilômetros de extensão, já concluída. As obras para o TX2 serão iniciadas no primeiro semestre.
No conjunto TX1 e TX2, o empreendimento movimentará 350 Milhões de toneladas por ano, colocando o Superporto do Açu entre os 3 maiores complexos portuários do mundo.
Perfil-A LLX foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Seus empreendimentos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, utilizando moderna tecnologia portuária. Isso resulta em operações eficientes e de baixo custo.
Atualmente a empresa desenvolve o Superporto do Açu, em São João da Barra.
No total serão investidos R$ 3,4 bilhões no Superporto do Açu, sendo R$ 1 bilhão pela LLX Minas-Rio (responsável pela implantação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e R$ 2,4 bilhões pela LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, carvão, granéis líquidos e granito).
A LLX possui cerca de 70 memorandos de entendimento (MOUs) em negociação com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu. Em construção desde outubro de 2007, a previsão é que a operação do Superporto do Açu seja iniciada no final de 2012.