Empresa assinou, com a Shell, contrato para a Engenharia, Aquisição, Construção e Instalação (iEPCI™) do projeto, localizado no pré-sal da Bacia de Santos

A TechnipFMC firmou um contrato avaliado em mais de US$ 1 bilhão com a Shell para a Engenharia, Aquisição, Construção e Instalação (iEPCI™) do projeto Gato do Mato, localizado no pré-sal da Bacia de Santos.

Além da execução integrada, o contrato prevê a utilização de sistemas de produção submarinos Subsea 2.0® configure-to-order (CTO), uma espécie de modelo operacional de ponta a ponta que pode ser customizado de acordo com o cliente. A combinação dessas soluções permitirá, segundo a TechnipFMC, gerenciar o projeto de forma simples e por meio de uma única interface, otimizando o período de tempo até o primeiro óleo.

“Nosso sucesso na integração e industrialização de soluções inovadoras nos dá a máxima confiança em fornecer a certeza de cronograma que a Shell exige para este projeto emblemático no offshore do Brasil”, disse Jonathan Landes, presidente de Subsea da TechnipFMC, em comunicado.

Também nesta terça-feira (25), a Modec anunciou a assinatura de dois contratos com a Shell, sendo um para compra e venda e outro para a operação e manutenção do FPSO de Gato do Mato. O FPSO será capaz de produzir 120 mil bpd, além de gás e água associados.

O contrato com a TechnipFMC e os contratos com a Modec foram anunciados após a Shell tomar a decisão final de investimento (FID) do projeto Gato do Mato na última sexta-feira (21). O início da operação está previsto para 2029.

O plano de desenvolvimento para Gato do Mato prevê um volume de recursos recuperáveis de aproximadamente 370 milhões de barris. As operações iniciais envolverão a reinjeção de gás natural para suporte à pressão do reservatório, com possibilidade futura de exportação de gás para instalações onshore.

Gato do Mato é uma descoberta de gás-condensado no pré-sal que abrange dois blocos contíguos: BM-S-54, um contrato de concessão assinado em 2005, e Sul de Gato do Mato, um contrato de partilha de produção obtido em 2017. Os blocos estão localizados na costa do Rio de Janeiro, em lâminas d’água que variam entre 1.750 e 2.050 metros.

A Shell opera, com 50% de participação, o consórcio de Gato do Mato, em parceria com a Ecopetrol (30%), TotalEnergies (20%) e a PPSA, que atua como gestora do contrato de partilha de produção.

Fonte: Revista Brasil Energia