Segunda fase do levantamento multicliente 3D amplia a cobertura da bacia em aproximadamente 11.500 km², incluindo blocos em processo de nomeação para as próximas rodadas de licenciamento

A TGS anunciou, na quinta-feira (18), o início da Fase II do levantamento multicliente 3D na Bacia do Pará-Maranhão, na Margem Equatorial Brasileira. Uma embarcação Ramform da classe Titan iniciou a aquisição de dados no início de junho, e a previsão é que a pesquisa seja concluída no início de março de 2026.
A Fase I do levantamento multicliente abrangeu 19.343 km² e mais de 25 futuros blocos exploratórios na bacia. A Fase II amplia a cobertura em aproximadamente 11.500 km², incluindo blocos em processo de nomeação para as próximas rodadas de licenciamento, programadas para 2026 e 2027.
De acordo com a TGS, a Bacia do Pará-Maranhão apresenta evidências de um sistema petrolífero em águas profundas nas camadas Cretácea e Paleogênica, e atrai um interesse significativo da indústria, impulsionado por descobertas prolíficas em países vizinhos, como Guiana e Suriname.
Segundo Kristian Johansen, CEO da TGS, a Margem Equatorial é uma das fronteiras de exploração mais promissoras do mundo, e a Fase II da pesquisa agregará valor substancial às atividades de exploração dos clientes da companhia na Bacia do Pará-Maranhão.
“Com o projeto multicliente de extensão Megabar em andamento na Bacia de Barreirinhas, teremos dois navios Ramform da classe Titan ativos na Margem Equatorial até o final de 2025”, completou Johansen, segundo o comunicado. O projeto Megabar extensão, iniciado neste mês, contempla a aquisição sísmica de 5,3 mil km² na sua primeira fase.
Fonte: Revista Brasil Energia