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Clippings - 15/05/13

Total, Petrobras e BP pagam recorde de R$ 346 milhões por bloco de exploração

O consórcio formado por Total (40%), Petrobras (30%) e BP (30%) levou o bloco FZA-M-57, no Foz do Amazonas, com bônus de assinatura recorde de R$ 345,9 milhões, o maior já ofertado em todas as rodadas feitas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A operadora será a Total.

O maior bônus ofertado até hoje havia sido pago pela italiana ENI, por um bloco de águas profundas na Bacia de Santos na 8ª Rodada de Licitações. Na oportunidade, o grupo europeu ofertou R$ 303 milhões pelo direito de exploração da área.

Petrobras. A Petrobras foi a grande vencedora da disputa pelo primeiro setor da Bacia Foz do Amazonas, a que atraiu mais interesse do setor até agora na 11ª Rodada de Licitações da ANP. A estatal entrou em dois consórcios. Junto com a Total e a BP, a Petrobras arrematou cinco blocos.

A estatal entrou ainda em consórcio com a britânica BP, com a qual arrematou um bloco. Nessa disputa, a OGX, do empresário Eike Batista, e o consórcio formado pela Queiroz Galvão e a Pacific Brasil e Primier Oil, levaram um bloco cada uma.

No total, o primeiro setor na Bacia do Foz do Amazonas arrecadou R$ 750 milhões. A autarquia informou que as propostas preveem investimentos de R$ 1,5 bilhão para os próximos anos. Até o momento, o leilão já arrecadou R$ 1,568 bilhão com a venda de blocos nas Bacia de Parnaíba, Foz do Amazonas e Barreirinhas.

Barreirinhas. O último setor ofertado, o SBAR-AP1, o primeiro a ser oferecido na bacia de Barreirinhas, é composto por seis blocos, dos quais cinco receberam lances. A petroleira do empresário Eike Batista, a OGX, levou o bloco BAR-M-213 por R$ 40 milhões, com conteúdo local de 40%, na exploração, e 60% na produção.

A BG Energy foi a principal vencedora no setor. A empresa levou os blocos BAR-M-215 (R$ 50 milhões), BAR-M-217 (R$ 24 milhões), BAR-M-252 (R$ 148 milhões) e BAR-M-245 (R$ 42 milhões) – sendo duas sozinha e três em parceria com a Petrobras e a Petrogal.

Na disputa, o consórcio BP/Total E&P do Brasil levou o bloco BAR-M-346, tendo pago um bônus de assinatura de R$ 80,92 milhões. Nessa etapa, dois blocos não receberam ofertas (BAR-M-302 e o BAR-M-304). O bônus de assinatura total das áreas vendidas nesse setor da Bacia de Barreirinhas foi de R$ 342,12 milhões.

Parnaíba. A Petra Energia foi a principal vencedora da disputa pelo segundo setor da Bacia do Parnaíba, arrematando quatro blocos. A petroleira fez uma proposta de R$ 12 milhões pelo bloco terrestre PN-T-47, que tinha bônus de assinatura mínima de R$ 1,012 milhão.

A OGX, do empresário Eike Batista, levou dois blocos na mesma região. No total, o segundo setor na Bacia do Paranaíba arrecadou R$ 47,6 milhões. A autarquia informou que as propostas preveem investimentos de R$ 315 milhões para os próximos cinco a oito anos.