O Brasil é um dos responsáveis pelo aumento; a companhia destacou o início do quarto FPSO do campo de Mero como um motivo para manter a perspectiva de alta de 3% da produção em 2025

A produção de hidrocarbonetos da TotalEnergies no primeiro trimestre de 2025 foi de 2,5 mil boe/d, o que configurou em aumentos de 5% e 4% ante os volumes vistos no trimestre passado (2,42 mil boe/d) e no 1T24 (2,46 mil boe/d), segundo o relatório de resultados do 1T25 divulgado nesta quarta-feira (30).

Um dos motivos pela alta nos volumes foi o início e ramp-ups de projetos como os de Mero 2 e Mero 3 (Brasil). Além disso, os projetos de Fenix (Argentina), Tyra (Dinamarca), Anchor (EUA) e Akpo West (Nigéria) também contribuíram para o resultado. 

Ainda no segmento de Óleo e Gás da companhia, a perspectiva de crescer 3% da produção de hidrocarbonetos em 2025 se mantém, liderada principalmente pelo começo da produção de Mero 4 (FPSO Alexandre de Gusmão) no terceiro trimestre, bem como do campo de Ballymore (EUA) no segundo trimestre.

A companhia também destaca que a produção de hidrocarbonetos no segundo trimestre deste ano poderá ser impactada por mais manutenções planejadas, o que fará a expectativa de crescimento dos volumes serem de 2% a 3% na comparação anual.

No sentido inverso ao desempenho da produção, os resultados financeiros da empresa francesa no período foram negativos. O lucro líquido foi de US$ 4,2 bilhões, menor em 5% do registrado no 4T24 (US$ 4,4 bilhões) e em 18% visto no 1T24 (US$ 18%).  

O lucro operacional (US$ 4,7 bilhões) também teve decréscimos trimestrais (-4%) e anuais (-14%). A companhia explica isto devido à queda nos preços do petróleo e das margens das refinarias, o que foram compensados pela maior produção de hidrocarbonetos e um preço do gás mais alto.

Fonte: Revista Brasil Energia