A Transpetro aproveitou a solenidade de batimento de quilha do navio “primogênito” do Atlântico Sul para anunciar a escolha dos estaleiros que vão construir dez embarcações do Promef 2, que totaliza um pacote de 23 navios. O EAS vai ficar com a construção de sete embarcações, sendo quatro petroleiros suezmax e três aframax. Os contratos foram assinados, ontem, pelos presidentes da Transpetro, Sérgio Machado, e do EAS, Angelo Bellelis. No embalo dos anúncios, o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, também fez o seu, dizendo que a estatal aprovou na quinta-feira a abertura de licitação para a construção de 28 sondas de perfuração de poços no pré-sal.

O pacote de sete navios do Promef 2 engorda em US$ 1,2 bilhão a carteira de encomendas Atlântico Sul, que passa a contar com 22 embarcações, além do casco da plataforma P-55. Além do EAS, o Estaleiro Superpesa, do Rio de Janeiro, ficará com três navios de bunker (de transporte de combustível para embarcações), com valor de US$ 46,5 milhões. A Transpetro assinou os contratos com o Superpesa na quinta-feira.

Machado destacou a escala gerada pelas encomendas do programa da Transpetro, que mudou a face da indústria naval brasileira. “Os resultados estão aparecendo e o dinheiro começa a cair no bolso de brasileiros como esses operários aqui do Atlântico Sul”, disse.