Os armadores do TSA (Transpacific Stabilization Agreement) elaboraram uma lista de itens que os membros devem considerar durante as negociações com os clientes. O objetivo da ação é aumentar a clareza nos contratos e, assim, minimizar o risco de futuras disputas entre as partes contratantes.

A TSA, organização que representa as companhias que operam no trade dos Estados Unidos com a Ásia, analisou sete áreas consideradas importantes para o fechamento dos contratos: comprometimento de volume, estabilidade e previsibilidade de taxas, sobretaxas, sobretaxas de combustível, serviços e assuntos variados, tais como a duração do contrato e questões relativas a demurrage.

A lista foi elaborada depois de um consulta com o conselho da organização em setembro do ano passado, depois de mais de dois anos de discussões informais entre as transportadoras. A ação também foi parcialmente consequência dos protestos dos exportadores norte-americanos em 2010, quando muitos deles não puderam obter contêineres vazios para embarcar e outras dificuldades, como o volume de cargas ter aumentado mais rápido do que as companhias previram.

A pressão dos dois lados do Atlântico por contratos mais elaborados e que reduzam os riscos de mal-entendidos vem aumentando. De acordo com o executivo da TSA, Brian Conrad, a medida não foi feita para ser rígida apenas para um lado. É apenas um acerto de sugestões para as transportadoras e os estaleiros considerarem em seus contratos individuais. Apenas queremos clarear os pontos típicos de atrito entre as companhias. Informações adicionais ou específicas no contrato podem minimizar esses atritos e deixar o processo mais simples, afirmou.