NYK Line, MOL e K Line foram afetadas pelo terremoto e tsunami que atingiram o Japão na última sexta-feira, dia 11. Embora os armadores tenham informado que ainda não estão certos sobre o impacto total que o desastre terá sobre seus negócios, as empresas contabilizaram danos em cinco embarcações.
Três navios graneleiros operados pela NYK – Shiramizu, Shirouma e Coral Ring – encalharam em portos da província de Fukushima, tendo seus tanques de lastro e combustível inundados pela água do mar. O graneleiro CS Victory, fretado pela MOL, foi levado para um quebra-mar pelo tsunami e encontra-se nas águas rasas de um porto na província de Miyagi. O China Steel Integrity, graneleiro operado pela K Line encalhou no Porto de Kashima, em Ibaraki. As três companhias confirmaram que todos os membros da tripulação das cinco embarcações sobreviveram ao desastre.
De acordo com a NYK, as operações do armador nos portos internacionais permanecem inalteradas. As operações da MOL em Tóquio e Yokohama também não foram afetadas. Mas não sabemos qual impacto que o desastre terá sobre as nossas operações no futuro, afirmou uma porta-voz da empresa.
A MOL informou que vai doar 50 milhões de iens (cerca de US$ 610 mil) para apoiar e resgatar as vítimas do terremoto. Além disso, a companhia disse que, a pedido do governo, a MOL Ferry – empresa do mesmo grupo – participará do transporte de membros das Forças de Auto-Defesa do Japão que foram designados para operações de resgate no país.
No domingo à tarde, os navios Sunflower Sapporo, Sunflower Furano, Sunflower Shiretoko e Sunflower Daisetsu, começaram a transportar os veículos e os oficiais de Tomakomai, em Hokkaido, para Aomori, uma área próxima ao terremoto.
Os portos e aeroportos japoneses sofreram pequenas avarias com os desastres naturais. Apesar dos dois maiores portos de contêiner do país, Tóquio e Yokohama, não terem sofrido danos graves, a catástrofe deve ter um profundo impacto sobre a economia japonesa – a terceira maior do mundo após os Estados Unidos e China. Fábricas de empresas como Toyota, Nissan e Sony interromperam suas produções.