Os governos da UE (União Europeia) declararam ontem que vão proibir importações de petróleo da Síria. A medida é mais uma tentativa de reforçar a pressão sobre o regime do ditador Bashar Assad, disseram diplomatas. O embargo é a maior punição já adotada pela UE contra a violenta repressão de Assad a protestos contra seu governo, que se prolongam por cinco meses na Síria. Organizações de direitos humanos dizem que mais de 2.200 civis já foram mortos.
A Síria produz apenas 400 mil barris de petróleo por dia, menos de 1% do total mundial, mas vende 95% deste montante para a Europa. A exportação representa 25% da renda do país. As novas sanções entraram em vigor a partir do último sábado. Também foram incluídas três entidades e quatro pessoas na lista de proibições de viagens e congelamento de ativos da UE.