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Clippings - 31/07/09

Valor do frete para de cair, mas continua baixo

Para fazer frente à crise e tentar arcar com os valores do transporte, armadores estão reestruturando serviços e aplicando sobretaxas do bunker por contêiner, num movimento que deve se acentuar a partir deste mês.

Assolados pela crise, os fretes marítimos de porta-contêineres despencaram após o estouro da crise, mal chegando a pagar o custo de operação das embarcações. Agora, os valores começaram a parar de cair. No tráfego entre Ásia e Europa, por exemplo, já há mostras de uma lenta retomada, com ganhos de até US$ 200 por Teu.

Na costa leste da América do Sul, no entanto, os números continuam depreciados. O valor por Teu entre um porto da China e o de Santos caiu 70% na comparação entre julho de 2008 e o mesmo mês deste ano, saindo de US$ 2 mil para US$ 600.

Os fretes continuam baixos, a demanda também e os custos, altos, disse o diretor-executivo do Centronave (Centro Nacional de Navegação Transatlântica), Elias Gedeon. Nenhum trade se recuperou em termos de valores.

Em volume, o tráfego para a Ásia registrou algum aumento em relação aos números do ano passado. Mas ainda falta a recuperação do valor do frete, disse o diretor-geral da CMA CGM no Brasil, Nelson Carlini.

Para o executivo, se por um lado a euforia do início de 2008 já passou, por outro lado, o pior da crise também. O cenário agora é de estabilidade. Em 2010, devemos voltar aos mesmos patamares dos volumes do começo do ano passado. (Valor Econômico – São Paulo – Infraestrutura – Reportagem – 31/07/2009)