As companhias preveem adquirir 5,3 mil km² na Fase 1 do projeto Megabar extensão. A expectativa é terminar esta parte no final de novembro
A Viridien e a TGS iniciaram a Fase 1 da aquisição sísmica 3D da Bacia de Barreirinhas, o projeto Megabar extensão, segundo informaram ambas as companhias nesta quinta-feira (4).
Como antecipado pela Brasil Energia, o navio Ramform Tethys, da TGS, será o responsável pela aquisição. Além disso, a embarcação de apoio ao projeto será o Lynde G, da Rederij Groen.
Com a TGS, a Viridien firmou uma parceria para este projeto. Mesmo com esta nova configuração, a Viridien continuará sendo a operadora técnica e responsável pelo relacionamento com as autoridades brasileiras.
O projeto é dividido em três fases. Na Fase 1, a estimativa é adquirir 5,3 mil km², com previsão de conclusão no final de novembro de 2025. A Fase 2 terá 5,4 mil km² e a conclusão para março de 2026. O início da Fase 3 ainda não tem uma data definida.
De acordo com o cronograma divulgado pela diretora de Business Development da Viridien, Anna Paula Lougon, à Brasil Energia, o Fast Track (versão preliminar de processamento e entrega dos dados para todas as áreas) será divulgado após sete meses do Last Shot Fired (LSF). Já o Full Track (versão completa, com todas as etapas de processamento aplicadas) será em 13 meses após o LSF.
Outros projetos da Viridien
A Viridien também está aguardando o licenciamento do órgão ambiental para a pesquisa sísmica 3D na Bacia de Pelotas. A companhia espera adquirir dados de norte a sul da bacia, do Sul de São Paulo ao Rio Grande do Sul, numa campanha multiclientes.
Se tudo sair dentro do planejado, vão ser levantados cerca de 5 mil km² de sísmica, num prazo de seis meses. O trabalho deverá ser compartilhado com a TGS e a SLB, uma vez que estão em processo de licenciamento no Ibama.
Outra área que a Viridien está em processo de licenciamento é na Bacia do Foz do Amazonas. “Acreditamos que essa licença da Viridien poderá ser emitida no início de 2026. Hoje, o Ibama está concentrado na emissão das licenças da Bacia de Pelotas, mas, assim que esse processo for concluído, a Foz do Amazonas se tornará nossa prioridade absoluta”, disse Anna Paula Lougon.
Fonte: Revista Brasil Energia