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Clippings - 05/11/24

Wilson Sons anuncia a construção de mais três rebocadores

Embarcações terão tecnologia mais sustentável e serão construídas no estaleiro da empresa localizado no Guarujá, em São Paulo

Foto: Divulgação Wilson Sons

A Wilson Sons iniciará, no próximo ano, a construção de três rebocadores com tecnologia mais sustentável e grande potência, segundo comunicado divulgado na sexta-feira (1º). Com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) e tendo o BNDES como agente financeiro, os novos rebocadores serão construídos no estaleiro da empresa localizado no Guarujá (SP).

As entregas estão previstas para novembro de 2025, março e junho de 2026, e o objetivo é renovar e modernizar a frota de mais de 80 rebocadores da companhia, que atuam ao longo da costa brasileira.

As três embarcações são da classe ASD 2312 (com 23 m de comprimento e 12 m de largura), com propulsão azimutal e potência de 70 t de bollard pull (tração estática), capazes de apoiar navios de contêineres de 366 m em manobras de atracação e desatracação nos portos.

As novas embarcações seguem o padrão IMO TIER III, da Organização Marítima Internacional, que atesta a redução de até 70% dos óxidos de nitrogênio, semelhantes aos seis rebocadores do ciclo de construção anterior (WS Centaurus, WS Orion, WS Rosalvo, WS Castor, WS Dorado e WS Onix), do modelo 2513 (de 90 t).

O projeto de casco, que será feito em parceria com a Damen Shipyards (empresa de construção naval com sede nos Países Baixos), permite uma redução estimada de até 14% no consumo de combustíveis fósseis – e, consequentemente, das emissões de gases de efeito estufa – a partir da implantação de duplas quilhas (twin fins).

Conforme publicado pela Brasil Energia, a operadora de logística espera ampliar sua presença no mercado marítimo brasileiro, neste ano, em linha com o cenário positivo do setor de petróleo e derivados. Nos primeiros sete meses deste ano, a Agência Marítima, da Wilson Sons, registrou avanço de 60% no número de navios atendidos, em comparação com igual período de 2023.

Fonte: Revista Brasil Energia