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Clippings - 22/08/11

Wilson Sons deve retomar obras do Guarujá II

Acordo revoga liminar que suspendeu projeto.
A Wilson Sons informou que sua subsidiária WSCI (Wilson Sons Comércio, Indústria e Agência de Navegação) fechou acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo com objetivo de revogar a liminar que suspendeu as obras do estaleiro Guarujá II em junho. Pelo acordo, a empresa se compromete a realizar investimentos socioambientais em projetos da Prefeitura do Guarujá até 2014. A estimativa é de que os projetos somem R$ 5 milhões no perãodo.

Segundo a Wilson Sons, todos os projetos estarão na área de influência do estaleiro e as obras de construção do estaleiro devem recomeçar imediatamente. O compromisso da Wilson Sons com a responsabilidade ambiental é parte cada vez mais importante de seu modo de fazer negócio, afirmou a companhia.

As obras do estaleiro estavam embargadas desde junho deste ano, por questões ambientais. Em comunicado no início daquele mês, recebeu intimação para não realizar qualquer obra, construção, desmatamento, supressão ou corte de vegetação no local destinado ao Estaleiro Guarujá II. No documento, afirmava-se a possibilidade de que a área descrita na exordial fosse de preservação permanente. De acordo com a companhia, a subsidiária havia realizado todo o procedimento de licenciamento ambiental determinado pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), antes do início das obras para a construção do estaleiro. E ela garantiu que iria defender o empreendimento tomando medidas legais para que a licença de instalação fosse respeitada.

No início da semana passada, a Wilson Sons anunciou o recorde no faturamento do segundo semestre do ano e também no primeiro semestre, com um volume de, respectivamente, US$182,3 milhões e US$338,9 milhões. De abril a junho, o Ebitida (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) da empresa chegou a US$ 33,7 milhões, superando os 31,7 milhões alcançados no mesmo perãodo de 2010. Este resultado foi incentivado pelas atividades de armazenagem e maior movimentação de contêineres em longo curso.

De acordo com Cezar Baião, CEO das Operações no Brasil, os pontos que fizeram com que a empresa conseguisse este desempenho foram forte disciplina financeira, foco e comprometimento na execução do plano de investimentos. Estamos evoluindo com a implementação de nossa estratégia, tendo como princípios crescimento e rentabilidade sustentáveis, afirmou.