A Wilson, Sons encerrou o primeiro semestre com uma receita líquida de US$ 338,9 milhões. De acordo com balanço divulgado pela operadora integrada de logística portuária e marítima, trata-se de valor 34,2% superior ao registrado de janeiro a junho do ano passado e seu novo recorde para o perãodo.

Destaques – Já o lucro líquido da Wilson, Sons somou US$ 33,4 milhões no primeiro semestre, cerca de 10% a menos na comparação com igual perãodo de 2010; e US$ 13,7 milhões no segundo trimestre (-55,9%). Sobre as quedas, a companhia explica em seu balanço que estes resultados consideram eventos não-recorrentes relativos à formação da joint venture do negócio Offshore.

Por negócio, a companhia destacou os recordes trimestrais e semestrais nas receitas de seus terminais portuários (Terminais de Contêineres & Brasco), que somaram US$ 72,7 milhões e US$ 137,4 milhões, respectivamente; e Tecons (terminais de contêineres), que faturaram US$ 53,7 milhões no segundo trimestre e US$ 102 milhões no primeiro semestre, estes últimos – segundo a Wilson, Sons – “beneficiados pelo fortalecimento do Real frente ao Dólar, que vem incentivando as atividades de importação (com margens melhores) no país e que, consequentemente, contribuem para os maiores níveis dos volumes de armazenagem. Além disso, o aumento das tarifas também ajudou os resultados”.

No negócio de Logística, a Wilson, Sons registrou expressivos crescimentos: US$ 70,4 milhões no primeiro semestre (+66,7%) e US$ 37,4 milhões no segundo trimestre (+72,4%). Em seu balanço, a companhia destaca o EBITDA com crescimento muito acima dos 100% (+172,8% no semestre e +184,2% no segundo trimestre), “em função do início das novas operações logísticas in-house após o 2T10, como: Fibria, Gerdau, Anglo-American, Braskem e Vale” e que as operações logísticas in-house representam agora dois-terços (67%) da receita total do negócio.