A operadora logística avalia que o mercado de petróleo e gás é promissor e que vai crescer alinhada a ele. De janeiro a julho, avançou o número de embarcações atendidas por ela e a sua participação no mercado subiu cerca de 50%, em comparação a igual período de 2023.
A operadora de logística Wilson Sons espera ampliar sua presença no mercado marítimo brasileiro, neste ano, em linha com o cenário positivo do setor de petróleo e derivados. “Temos perspectivas de crescimento da Agência Marítima em 2024, nesse segmento, com o transporte de cargas de petróleo e combustíveis, em navios que atendemos ao longo da costa brasileira”, afirmou à Brasil Energia a diretora-executiva da Agência Marítima da Wilson Sons, Flávia Carvalho.
As estimativas acompanham as projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que prevê um avanço do mercado de combustíveis de 1,3% (o equivalente a 2 bilhões de litros) em 2024, após expansão anual média de 4% (6,4 bilhões de litros), no intervalo de 2021 a 2023. As previsões são ainda de aumento das importações até 2028, seguido de uma fase de retração em 2030, e de retomada da demanda em 2034.
Nos primeiros sete meses deste ano, a Agência Marítima, da Wilson Sons, registrou avanço de 60% no número de navios atendidos, em comparação com igual período de 2023. No total, foram cerca de 180 embarcações.
Ao mesmo tempo, a participação no mercado de atendimento de navios-tanques destinados ao transporte de petróleo, derivados, gás e etanol subiu cerca de 50%. Além disso, a agência respondeu por 14% das escalas mensais de navios CPP (Clean Petroleum Products), voltados ao transporte de derivados claros – gasolina, nafta, diesel e jet fuel (um tipo de combustível de aviação).
A Wilson Sons atua com a operação logística de navios-tanques de importação de combustíveis, de exportação de petróleo e gasolina, e de cabotagem de diesel e gasolina pela costa. Ela também presta serviço em unidades especializadas na transferência de carga entre embarcações.
Entre os principais portos atendidos, estão o do Açu, em São João da Barra (RJ), os da Bahia (Salvador, Aratu e Terminal Madre de Deus) e o de Itaqui, em São Luís (MA).
Fonte: Revista Brasil Energia